Conheça os debatedores da mesa de meio ambiente e comunicação

Maristela Crispim

No III Ciclo do Palavras de Liberdade, cujo tema é Meio Ambiente e Comunicação, a convidada para representar o perfil de mídia será Maristela Crispim.
Maristela é formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará e mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente, também pela UFC. Atualmente, ela é editora de reportagem, no jornal Diário do Nordeste, da sessão Gestão Ambiental, que “trata de questões de sustentabilidade e de atitudes do setor produtivo em relação às questões ambientais”.
O Gestão Ambiental tem como principal tema o desenvolvimento sustentável, que pode ser definido pelo tripé economia, meio ambiente e sociedade. A sessão foi idealizada pelo professor Albert Gradwol, que também sugeriu o nome de Maristela para assumi-la.
O interesse da jornalista pelo meio ambiente veio logo na faculdade, onde começou a escrever artigos sobre o tema, ingressou no Partido Verde e virou militante do movimento ecológico. “Mesmo depois de eu ter deixado de militar no movimento ecológico, eu continuei escrevendo, por afinidade, sobre o meio ambiente e acabei me especializando na área”.
Atualmente a questão da sustentabilidade ganha cada vez mais evidência nas discussões diárias: “ao mesmo tempo em que eu venho alimentando o mercado de informações através dessa página, o mercado também vem reagindo e me dando pautas nessa área”, afirma Maristela.
Miguel Macedo

O convidado para representar o perfil Academia no III Ciclo do Palavras de Liberdade é Miguel Macedo.

Miguel é formado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), especializado em Turismo e Meio Ambiente e mestre em Gestão de Negócios Turísticos. Já trabalhou nos maiores jornais do Estado e, além de ser professor da Faculdade 7 de Setembro, é coordenador de Comunicação na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em Redenção.

Através da fundação alemã "Konrad Adenauer", que defende, entre outras coisas, o desenvolvimento sustentável e a economia solidária, o jornalista desenvolveu durante alguns anos o projeto "Laboratório Ambiental para a Imprensa e Estudantes", no qual realizou eventos com estudantes de jornalismo das regiões Norte e Nordeste do Brasil. "Como eu já tinha feito a especialização em Turismo e Meio Ambiente e meu mestrado em Gestão de Negócios Turísticos, poderia fazer o link com a questão ambiental, até porque, nos cursos de comunicação que são oferecidos nas nossas faculdades, não há uma disciplina voltada especificamente para uma categoria de jornalismo, que é a categoria de jornalismo ambiental", conta Miguel.

O jornalista pretendelevar essa discussão ao debate da próxima quinta-feira, pois acredita que, enquanto estudantes,“não podemos estar afastados da realidade da sociedade”. A ideia é, além de “apresentar um pouco o que fizemos em relação ao meio ambiente: as diferentes possibilidades que nós tivemos, a realização dos laboratórios ambientais para a imprensa”, discutir a importância de o jornalismo ambiental ser abordado nos cursos de Comunicação Social.

Monyse Ravena

A Sociedade Civil será representada por Monyse Ravena, assessora de comunicação da Cáritas – regional Ceará.

Formada pela Universidade Federal do Ceará em 2010, Monyse hoje é estudante do Mestrado em História Social, também na UFC, espaço onde teve início seu contato com os movimentos sociais. “Tenho uma aproximação muito forte com o MST, a gente fez várias coisas juntos, com alguns movimentos urbanos, muito a partir do contexto da universidade”, conta ela.

Atualmente, Monyse é assessora de comunicação da Cáritas, que ela define como “uma entidade com fins sociais, que é ligada à igreja católica e às pastorais sociais da igreja católica”. A assessora explica que, em seu surgimento, a Cáritas desenvolvia um trabalho de caráter assistencialista, mas com o tempo “ela começa a se transformar numa entidade mais envolvida na luta por direitos e passa a estar muito próxima às comunidades atingidas que têm seus direitos negados”.

Na campanha da fraternidade deste ano, a regional Ceará da Cáritas começou a discutir o meio ambiente a partir da perspectiva da convivência com o semi-árido e da defesa dos catadores de lixo reciclável.

Monyse caracteriza como principal desafio para a discussão sobre comunicação e meio ambiente “a forma como a comunicação constrói essa imagem do meio ambiente, do que deve ser a proteção ao meio ambiente, sempre tentando colocar uma espécie de culpa nos pequenos”, declara.

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